The Handmaid’s Tale: a luta pela liberdade em uma realidade distópica e opressora

A série The Handmaid’s Tale, prestes a estrear sua 5ª temporada, leva o telespectador a uma realidade assustadora.

Recém chegada ao serviço de streaming Star +, a série The Handmaid ‘s Tale — também conhecida como O Conto da Aia — já conquistou 270 indicações ao Emmy e venceu 15 vezes a premiação.

Com tanto sucesso, é impossível não se perguntar do que se trata essa obra. Continue a leitura e conheça mais sobre a série The Handmaid’s Tale.

Entenda o enredo de The Handmaid’s Tale

O sucesso, baseado no livro homônimo da autora canadense Margaret Atwood, trata de um futuro aterrador, principalmente para as mulheres.

A história se passa na República de Gilead, outrora conhecida como Estados Unidos da América.

Após uma revolução, onde radicais religiosos assumem o poder, o país fica segregado em castas, que com base em interpretações distorcidas da Bíblia, excluem as mulheres da maioria das funções que eas exerciam antes. 

Nessa nova realidade, as mulheres são subdivididas em grupos: as Esposas, que devem administrar o lar, as Marthas, mulheres que desempenham a função de serviçais, as Tias que são responsáveis por educar as meninas para serem submissas e servis e as Aias, mulheres férteis que são relegadas a um papel de meras reprodutoras. 

Dentro desse contexto abusivo e assustador, que June Osborne (Elisabeth Moss), uma das Aias lidera um grupo de resistência ao mesmo tempo que se esforça para encontrar sua filha e manter a sanidade.

The Handmaid’s Tale – O livro

A ideia para a série veio do livro de Margaret Atwood, lançado em 1985. Segundo especulações, o enredo original teria sido inspirado em uma Revolução Islâmica que aconteceu muitos anos atrás, quando o Irã se tornou uma república islâmica radical, e tolheu os direitos femininos.

Por meio de hipérboles, o livro — e atualmente, a série — flertam com a realidade, e deixam aquele ponto de dúvida, “e se isso realmente acontecesse?”, que por mais absurdo que possa parecer, não é tão absurdo, pois já aconteceu em outros lugares.