Oncologistas do Instituto de Câncer da Holanda, descobrem um novo órgão do corpo humano.
- Publicidade -
Você pode pensar que após anos e anos de medicina, já sabemos todos os órgãos e particularidades que temos dentro do nosso corpo. Porém, novos órgãos continuam sendo encontrados.
O ano era 2018, e os pesquisadores fizeram a descoberta de um órgão feito de sacos interconectados cheios de fluido que percorrem as estruturas do colágeno e elastina nas áreas sob nossa pele e entre os outros órgãos e tecidos existentes em nossos corpos.
Como surgiu o novo órgão do corpo humano?
Os oncologistas do Instituto de Câncer da Holanda usavam uma varredura chamada tomografia por emissão de prósitrons em pacientes com câncer de cabeça e pescoço.
- Publicidade -
Durante a varredura, os cientistas perceberam que duas áreas nas cabeças dos pacientes, se iluminaram inesperadamente. Em todas as 100 pessoas examinadas, as mesmas áreas se destacaram.

Porém, isto não era uma coincidência, e sim, um órgão completamente novo.
Onde esse órgão se encontra?
A descoberta foi descrita na revista Radioterapy and Oncology como um conjunto de glândulas salivares, predominantemente glândulas mucosas com vários dutos de drenagem, localizados na parte de trás da nasofaringe.
- Publicidade -
O nome escolhido, “glândulas tubariais” faz referência ao local em que o órgão se encontra no corpo humano. Isto porque, as pessoas têm três conjuntos de glândulas salivares, porém, não há conhecimento da existência neste local.
Importância da nova descoberta do corpo humano
Os cientistas acreditam que as glândulas podem ser a causa de complicações para pacientes submetidos ao tratamento de radioterapia, incluindo a dificuldade de engolir.
A descoberta, além de tudo, é importante pois ajuda os oncologistas a evitarem essa área e consequentemente, possíveis complicações.
Isto porque, a equipe analisou 723 pacientes que estavam em tratamento de radioterapia nessa área e descobriu que, quanto mais radiação, mais complicações são experimentadas pelos pacientes.
Agora, o foco é em descobrir uma forma de poupar as novas glândulas e descobrir em que pacientes isto deverá ser feito. Essa atitude pode levar a menos efeitos colaterais e uma melhor qualidade de vida para os pacientes enquanto estão em tratamento do câncer.