Lista das mulheres mais influentes do mundo contempla três brasileiras; você sabe quem são?
BBC publica lista com as 100 mulheres mais influentes do mundo e três são brasileiras.
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A lista
O BBC 100 Women está na sua décima edição e, contempla o avanço conquistado pelas mulheres em uma década. Neste ano que está acabando, não poderia ser diferente, a lista visou selecionar mulheres corajosas que vivem inseridas em conflitos impactantes ao redor do mundo.
A novidade deste ano, foi que pela primeira vez, a conhecida plataforma pediu para que mulheres selecionadas em edições anteriores, indicações de outras mulheres que deveriam estar presentes na lista de 2022.
Mas quem são as três brasileiras que se juntaram a essas, e muitas outras mulheres extraordinárias?
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As brasileiras
Alice Pataxó
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De apenas 21 anos, Alice Pataxó, a jovem jornalista e ativista vem da Bahia e é indígena. Ela é uma das vozes mais ouvidas atualmente, ela luta contra a violência sofrida por seu povo. Destaca também a importância de existirem políticas ambientais de preservação da natureza e como a falta dela pode acabar não só com os povos indígenas, como também com todo o planeta.
Nuhé, como é chamada na sua língua-Patxôhã, ganhou repercussão internacional após participar da COP26 em Glasgow representando o que acredita, a defesa do meio ambiente e dos direitos indígenas.
Simone Tebet
É uma senadora candidatada pelo MDB-MS e foi uma voz importante durante o momento mais desesperador dos últimos tempos: A Covid.
Simone atuou na CPI da Covid, investigou o governo de Jair Bolsonaro (PL), marcado por polêmicas em relação a saúde e por não acreditar na magnitude da doença no Brasil. Ainda falando sobre política, Simone marcou o ano de 2022 ao se candidatar à Presidência da República, conseguindo alcançar o terceiro lugar.
A advogada e professora universitária apoiou o Presidente Lula no segundo turno e já está sendo cotada para, ao menos, 3 ministérios no novo governo.
Erika Hilton
Ainda no mundo político, temos Erika, a primeira deputada federal transsexual e negra eleita no país. Candidata do PSOL-SP, ela luta contra a LGBTfobia, o racismo e além disso, busca a defesa dos Direitos Humanos.
Erika já morou na rua após ser expulsa de casa por ter uma família muito conservadora, mas não desistiu. Foi a mulher mais votada para vereadora da cidade de São Paulo. Diz que sua pretensão de ir a Brasília é pela necessidade de refundação do Brasil.
