Além das irregularidades, a investigação constatou que a Glock está no nome da esposa de um PM.
O caso que aconteceu em um supermercado em Canoas, no Rio Grande do Sul, ganhou repercussão nacional após ser relatado no “Fantástico”. Nas imagens divulgadas pelo programa global, um grupo é visto espancando 2 homens, após a dupla ser pega furtando no estabelecimento.
Durante as investigações, foi descoberto que a empresa encarregada de fazer a segurança do estabelecimento, a Glock, trabalhava de forma irregular, além disso, a empresa estava em nome da esposa de um PM. As informações sobre o caso foram divulgadas na última quarta-feira, dia 7 de dezembro.
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O advogado da empresa, Willian Nunes Alves, disse que irá se manifestar na hora certa. Já a dona, informou ainda não ter sido chamada a depor.
Sobre isso, o delegado de homicídios, Daniel de Queiroz Cordeiro, a dona da empresa, deve ser chamada em breve para prestar esclarecimentos e explicar sobre o funcionamento da empresa. Sobre o caso, ele disse:
“A Glock, pelo que a gente apurou, consta no nome da esposa de um policial militar, então também a investigação está apurando a conduta desse militar, se houve alguma irregularidade, alguma conduta ilícita por parte desse indivíduo que não encontrava-se ali nas filmagens. Mas a gente crê que possa ter algo ilegal, a gente vai apurar ainda esses fatos, mas a empresa estaria no nome da esposa desse indivíduo.”
A empresa Glock, teve seu contrato com a rede Unisuper, encerrado. Como parte da investigação sobre o caso, a Polícia Federal averiguou a empresa de segurança, e afirma ter encontrado provas de que a firma operava de forma irregular.
Por esse motivo a PF deu início ao processo de encerramento da empresa e na cassação do seu CNPJ.