Segundo Neiva Teresinha Finato, coordenadora de gestão do HCPA, pode haver falta de medicamentos se o bloqueio permanecer.
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Para se manter dentro do valor estipulado no teto de gastos, o governo realizou recentemente um bloqueio na distribuição de verbas. Esse bloqueio afetou universidades e instituições de ensino, bem como hospitais e a previdência social.
O valor total do bloqueio soma R$5,7 bilhões, e afeta as áreas de saúde, educação e previdência.
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Com a contenção de verbas, os hospitais GHC (Grupo Hospitalar Conceição) e HCPA (Hospital de Clínicas de Porto Alegre) ficaram com R$35,4 milhões retidos pelo governo, parte dos R$5,7 bi bloqueados para manter o teto de gastos.
Sem a verba necessária, os hospitais, assim como as instituições de ensino e o setor previdenciário, vivem um momento de tensão, tentando descobrir como continuar a funcionar sem ter meios de pagar as contas.
No caso dos hospitais, a situação se agrava, pois segundo a coordenadora do HCPA, Neiva Teresinha Finato os medicamentos em estoque são suficientes para um mês, após isso, existe a possibilidade real de desabastecimento.
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As consequências disso podem ser desastrosas, principalmente em uma unidade como o GHC que necessita destes recursos para dar continuidade aos atendimentos, internações e manutenção dos Hospitais Nossa Senhora da Conceição,Hospital Cristo Redentor, Hospital Fêmina, Hospital Conceição Infantil e UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Moacyr Scliar, e mais uma dúzia de postos comunitários.
Os bloqueios tem gerado problemas
Além dos hospitais, as universidades, instituições de ensino federais e a área de trabalho e previdência também estão precisando lidar com os efeitos da falta de dinheiro.
Na área de trabalho e previdência uma das possíveis consequências é a falta de pagamento das aposentadorias, pois o setor vinha lidando com bloqueios desde o início do ano, e com este, 94% da quantia destinada ao setor fica restrita.
