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Unisuper, pode ser obrigado a pagar R$40 milhões em indenização após caso de tortura

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O crime aconteceu em 12 de outubro, quando dois homens, suspeitos de furto, foram espancados por funcionários do mercado Unisuper.

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O caso foi divulgado no programa global “Fantástico”, que foi ao ar neste domingo (5). No vídeo é possível ver os dois suspeitos apanhando de 7 homens, 5 seguranças e 2 funcionários do depósito. As agressões teriam durado cerca de 45 minutos.

A dupla foi acusada de furtar 2 peças de picanha. De acordo com informações, um dos acusados teria cometido o crime, enquanto o outro esperava fora do supermercado.

De acordo com o relato feito pela polícia, os suspeitos do furto só foram liberados após pagarem R$644. 

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Após a divulgação das imagens, entidades como o Centro Santo Dias de Direitos Humanos e a Educafro protocolaram uma ação civil contra a Unisuper, pedindo o pagamento de uma indenização por danos morais sociais e coletivos. 

Segundo as instituições, o “direito fundamental difuso à honra e dignidade da população pobre e negra do Brasil” foi violado. Além disso, as autoras do processo alegam que houve “manifestações explícitas de aporofobia (preconceito contra pessoas pobres) e de racismo

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O valor da indenização será colocado em um fundo. As entidades ainda pedem que medidas como a criação de um comitê independente, programas de ações afirmativas, uma revisão dos protocolos de abordagem em lojas e a inclusão a cláusulas não racistas e antiaporofóbicas nos contratos entre empregados e empregadores.

O caso continua a ser investigado pela polícia do município de Canoas, no Rio Grande do Sul.

Ao ser questionada sobre o ocorrido, a empresa Glock, responsável pela segurança do local afirmou que só se pronunciará em juízo.

Já a rede Unisuper disse que está “integralmente à disposição das autoridades para fornecer todas as informações solicitadas” e que repudia “qualquer ato de violência ou de violação dos Direitos Humanos”.

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