A migração do formato tradicional APK para o AAB tem a intenção de economizar armazenamento.
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Segundo um anúncio do Google, a partir do próximo ano, o formato AAB (Android App Bundle) passará a ser usado nas TVs com o sistema operacional Android.
Com isso, os aplicativos para as smart TVs acabam ficando no mesmo padrão dos apps para smartphones, no formato AAB, considerado mais leve e com funções como arquivamento, que torna possível recuperar até 60% do espaço usado a princípio.
O principal motivo da mudança tem a ver com a economia de espaço, pois os aplicativos neste padrão consomem 20% menos espaço de armazenagem. Além disso, nesse padrão existe a possibilidade de compactar o programa, o que poupa 60% do espaço, como mencionado acima.
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AAB — Um formato mais leve e moderno
Em seu comunicado, o Google disse:
“Nas últimas décadas, a TV se transformou de navegação linear de canais para conteúdo sob demanda com experiências em vários aplicativos. Hoje, mais de 10 mil aplicativos estão disponíveis no Android TV OS.
Embora o software tenha crescido exponencialmente, o hardware da TV permaneceu limitado em capacidade e em comparação com seus equivalentes portáteis”.
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Isso acontece, porque, diferente dos smartphones, que possuem um armazenamento médio de 64 GB (superior), as TVs possuem em torno de 8GB para armazenar os aplicativos, e essa falta de espaço pode interferir negativamente na experiência do usuário, causando travamentos, demora na resposta dos aplicativos, ou até forçando a desinstalação de programas.
Com isso, espera-se que a mudança seja positiva, pois irá permitir aos usuários “guardar” os programas que não são utilizados com frequência, sem comprometer o desempenho de seu aparelho.
A mudança era esperada
O anúncio sobre a padronização dos formatos de apps foi feito em junho de 2021. Dessa forma, a expansão do padrão para outros dispositivos Android era algo aguardado.
Entre as vantagens, o padrão AAB permite downloads rápidos e poupa a armazenagem do aparelho.
A desvantagem, no caso dos celulares, é que o formato é restrito aos aplicativos da Play Store, o que obriga a existência de duas versões dos programas, para suprir o público que não costuma usar a loja de aplicativos do Google.