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Quantitativo de bebês nascidos de mães jovens quase dobra em 20 anos

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Um percentual mais que crescente mostra que, nos anos 2000 havia um índice de 9,1%, que saltou para 16,5% em 20 anos. Dados dessas jovens mães foram levantados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com base no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSus).

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O levantamento exibe que 67,4% das gestantes tinham entre 20 a 24 anos nos 2000, porém, a concentração caiu para 57,8% duas décadas depois. Os números indicam que a fecundidade no Brasil está ficando cada vez mais tardia, segundo a Fiocruz.

Especialistas apontam que além dos avanços científicos nas gestações das mulheres com mais de 35 anos, é fundamental que haja acompanhamento médico no planejamento da gravidez, a fim de amenizar riscos durante a gestação até o dia do nascimento do bebê.

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Óvulos das mães

Luiz Fernando Dale, responsável pelo ambulatório de Reprodução Humana do Instituto Nacional Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), explica que cada mulher possui um quantitativo de óvulos em sua vida. Entre 1 milhão e 2 milhões em seu nascimento, caindo para 250.000 na fase puberdade.

Portanto, mulheres que querem ser mães chegam com o estoque bastante reduzido aos 35 anos devido aos diversos ciclos menstruais.

Dale aponta uma boa notícia: “hoje existem exames que podem mostrar como está a reserva desses óvulos nos ovários, não com números, mas se a reserva é pequena, média ou grande, permitindo orientar a paciente”.

Mães
Imagem: FGO Clínica de Fertilidade – Dr. Flávio Garcia de Oliveira

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Fernando Maia, obstetra e especialista em Medicina Fetal da Fiocruz, destaca que, para quem já conseguiu engravidar após os 35 anos, há necessidade de atenção para doenças relacionadas à gestação tardia.

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Doenças como diabetes gestacional e pré-eclâmpsia (hipertensão que pode prejudicar diversos órgãos da mulher e o fornecimento de sangue à placenta), têm risco aumentado. Logo, quanto mais madura a mulher, maior é seu risco de sofrer abortos espontâneos e de carregar fetos com alterações cromossômicas (como Síndrome de Down).

Augusta Maria de Assumpção Moreira, obstetra da Fiocruz, aponta que a prática da amamentação segue sendo crucial para o bebê independentemente da idade da mãe, sem quaisquer contraindicações.

Ela afirma que: “Quando falamos sobre qualidade do leite materno, temos que dizer que ele é a principal e mais importante fonte nutricional para o desenvolvimento de uma criança, repercutindo até na sua vida adulta”.

Segundo a Fiocruz, é fundamental o acompanhamento de uma equipe de saúde a quem decide engravidar independente da idade e deve começar antes da concepção, com uma análise anterior.

“Nesse momento, o profissional de saúde vai avaliar quais os riscos que ela tem prévios à gestação (hipertensão, diabetes, alguma doença reumatológica, alguma condição que precise de cuidados específicos). No caso dos hábitos de saúde, em geral a mulher precisa ajustar as medicações, parar de fumar e consumir álcool. Essa consulta é fundamental porque permite à mulher ajustar hábitos, medicações e condições clínicas para o início da gestação”.

Ressalta o médico Fernando Maia

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