5 curiosidades sobre The Handmaid’s Tale de Margaret Atwood
Margaret Atwood, escritora canadense, é autora do romance O Conto da Aia (The Handmaid’s Tale, em inglês) de 1985. Atwood relata um mundo futurista completamente distópico, sendo passado por um ambiente familiar e, ao mesmo tempo, assustador.
Na teocracia, vista como República de Gileade, as poucas mulheres férteis que sobraram no mundo são recrutadas para gerar filhos a uma classe dominante.
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O livro da autora se tornou série em anos mais recentes que a data do livro. Neste mundo retratado, a ideia trazida por Margaret Atwood parece estar cada vez mais perto de se tornar concreto no mundo real.
Para quem ainda não viu a série, recomendo. Assim como a leitura do livro parece ser fantástica. E é sobre o livro que traremos 5 fatos que talvez você não conheça.
1. A inspiração do livro, de forma parcial, foi inspirada no contexto da Guerra Fria
Os assuntos que a autora descreve tiveram inspirações parciais de um contexto da realidade. A arte imita a vida, não é mesmo? A escritora viveu a Guerra Fria na Alemanha, em 1984. A escritora viveu ao lado do ocidente de Berlim, próximo ao Muro de Berlim. A partir de suas visitas em vários países, Margaret juntou ideias para dar forma e representar a Repúblia de Gileade descrita na obra.
“Eu experimentei a cautela, a sensação de estar sendo espionado, os silêncios, as mudanças de assunto, as maneiras oblíquas pelas quais as pessoas podem transmitir informações, e isso influenciou o que eu estava escrevendo”, disse a autora para o The New York Times.
2. O livro foi escrito à mão
Sim, O Conto de Aia de 1984, coincidentemente marcado pelo ano em que a Apple lançou o modelo Macintosh e, mesmo assim, a Atwood usou o método antigo que funcionou muito bem. A escrita do livro aconteceu por escritas em blocos de papel. Depois, ao terminar a escrita manual, a escritora passou o texto para uma máquina de escrever que era alugada.
3. A autora dedicou a obra para Mary Webster, que era considerada bruxa
O livro é dedicado à Mary Webster, moradora de uma cidade pequena em Hedley, localizado em Massachusetts. Para Atwood, Mary seria sua ancestral. Mary Webster foi julgada em 1683 por um suposto crime de bruxaria e foi inocentada.
4. A autora não considera sua obra uma ficção científica
Grande parte das críticas consideram a obra O Conto de Aia como ficção científica, mas a própria escritora discorda que o livro pertença a esta categoria. Atwood diz que muitos dos acontecimentos atuais são retratados no livro, por isso não considera algo digno de ser chamado como ficção científica.
5. Adaptações além da série ‘The Handmaid’s Tale’
A história pode ter se tornado mais conhecida depois da série The Handmaid’s Tale lançada em 2018, mas a primeira versão adaptada foi realizada em 1989, em Tufts University em Medford, Massachusetts, logo após o lançamento do livro.