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Casa de apoio gaúcha que já acolheu 2,5 mil mulheres completa 30 anos de atividades

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Histórias assombrosas de 2,5 mil mulheres que foram vítimas de violência doméstica e sexual compõem os 30 anos de atividades e serviços da Casa de Apoio Viva Maria, completados em 27 de setembro. Seu endereço é mantido em sigilo por bem às vítimas e à equipe.

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O local possui capacidade para abrigar 11 famílias que passaram por uma situação vulnerável, possibilitando um novo caminho para se reerguer. O abrigo permite até três meses de moradia temporária para que mulheres e seus filhos pequenos recebam um atendimento especializado e possibilitando uma vida distante de episódios de violência, sendo esta uma trajetória árdua e longa.

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Viva Maria é a única instituição do gênero em longa atividade contínua. A casa foi inaugurada em setembro de 1992 e funciona desde então, sendo administrada pela Secretaria Municipal de Saúde, também chamada de SMS.

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Como é o trabalho na Casa de Apoio Viva Maria

A coordenadora e assistente social Saionara Rocha explica que o atendimento às vítimas ocorre a partir do acolhimento promovendo “moradia protegida, para auxiliar as mulheres a recomeçarem suas vidas em melhores condições e sem violência”

O local oferece um programa de assistência integral, com ações de saúde, apoio psicológico, social e jurídico, orientação ocupacional e pedagógica. Com uma equipe ampla, composta por assistente social, enfermeira, duas psicólogas, nutricionista (três vezes na semana) e monitores, com atendimentos individuais e em grupo às mulheres e crianças.

Caroline Schirmer, diretora de Atenção Primária da SMS, explica que: “A abordagem tem por objetivo desenvolver uma atitude crítica e de reflexão em relação à violência vivenciada, para promover a autonomia em um processo de reorganização da identidade e da cidadania”, com um propósito claro que torna-se custoso, pois a jornada passa por diversos processos cuidadosos desde a recuperação da autoestima até o processo de confiança em outro ser.

Os casos podem ocorrer em todas as faixas etárias, expondo o risco desde que bebês saem da barriga de suas mães, portanto, toda e qualquer atenção sobre qualquer tipo de abuso. As mulheres abrigadas na Casa de Apoio Viva Maria tem, em sua maioria, de 20 a 39 anos de idade, representando 80,6% das vítimas, que possuem dois filhos.

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O grau de escolaridade dela é baixo e apenas 69,1% têm apenas o primeiro grau incompleto. Pouco mais da metade das vítimas trabalham em serviços de higienização e cozinha, sendo 50,8%.

O acesso à instituição se dá via encaminhamento, órgãos como Delegacia da Mulher, Centro de Referência em Atendimento à Mulher e Centro de Referência Especializado em Assistência Social encaminham as mulheres, provenientes de bairros periféricos de Porto Alegre, até o local para que possam buscar uma nova oportunidade em forma de acolhimento e ajuda.

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